UM ADEUS CHEIO DE SAUDADES A 2017

01/01/2018

Foi um ano de intensa produção intelectual. Trabalhei muito, pensei, criei, escrevi sobre tudo aquilo que me vinha a cabeça. Perdi as contas dos memes com as flechadas, frases e comentários políticos, dos compartilhamentos de notícias e opiniões de gente de todas as correntes em minha página no Facebook. 

2017 ficará marcado em mim como o ano em que me dei conta que tinha ficado velho, e que a velhice, ao invés de ser negada deveria ser vivida na sua forma real, com alegria, sabedoria e bem estar, preservando a mente, me alimentando de uma maneira saudável, mas sem deixar de lado meus pequenos desejos e luxúrias. 

Exercitei todos os lados dessa minha loucura de querer ser feliz me mantendo tão dividido, multifacetado pelas minhas neuroses e pela ansiedade de querer antecipar os objetivos a que me imponho, e que me levaram a cometer alguns erros, aos males e a algumas degenerações do corpo, que poderiam ter sido evitados, fosse eu uma pessoa sã. 

Aprendi que aprender é, mais que uma necessidade, uma condição de humildade perante a Deus. 

Em 2017 tomei consciência e assumi definitivamente aquilo que sei e posso compartilhar com aqueles que considero, buscando deixar de lado os que não conseguem se dar e trocar, mas mergulhando de cabeça na ajuda dos que nem conheço, nas ruas, nos mercados, nas conduções, aprendendo a respeitar os limites daqueles que não querem ouvir, e sem constranger os que por conceito ou preconceito não querem se deixar tocar. 

Foi um ano em que escolhi um lado, e por ele batalhei, posto que me trazia bem estar e esperança, indo no sentido contrário do mainstream. Em 2017 busquei guardar meu ódio, meus ressentimentos, minhas mágoas daqueles que me fizeram sofrer e me colocar na condição em que me encontro, só. 

Mesmo guardando distância do inimigo estive a seu lado, em ações e pensamento. Refleti sobre a morte, e a ela aguardo com resignação, buscando viver com intensidade aquilo que meu Deus me provê, minha casa, meu alimento, minha saúde, minha criação, meu trabalho, minha felicidade em existir, orgulhoso da minha história de vida, sem os apegos materiais burgueses, buscando viver uma vida de simplicidade. 

E para viver essa vida com resiliência e compaixão contei com a companhia de gente que nem conheço, histórias que acompanho, amigos virtuais que busco manter com respeito, guardada a intimidade dos bytes, e as quais sou imensamente grato por existirem, alimentando com força esse meu blog, que não busca likes, apenas a consideração, o respeito, e quiçá a admiração. 

Que venha 2018, feliz ano novo para todos vocês! 

Feliz Sem Idade - Neoguru Birya Sancho
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