ASSÉDIO OU PAQUERA, O QUE QUEREM AS MULHERES?

11/01/2018

Sou homem e gosto de mulher, não tenho vergonha de afirmar, e em todo esse meu tempo de paqueras creio que nunca assediei ninguém, muito pelo contrário, na maioria das vezes em que cheguei lá, me senti assediado pelas mulheres.

E olha que não sou nenhum Rodrigo Santoro, e nem alcancei o sucesso do Neymar. Sou um feio, magro e todo mal ajambrado, que carrega a força da sua paquera na capacidade intelectual, no poder da palavra. Para mim paquera é papo e sedução do olhar, fazer caras e bocas que com um sorriso malicioso no canto dos lábios.

E porque me sinto um assediado?

Sendo um homem afinado com a liberdade feminina, em toda a minha vida cultural e social sempre estive ao lado das mulheres, ao lado das minhas amigas, filhas e companheiras nas situações mais diversas e extremas. Sempre tive a concepção que o corpo da mulher lhe pertence, e dele ela faz o uso que quiser e como quiser, por dinheiro ou por amor.

E essa minha formação feminista não foi gratuita, pois em casa sempre tive mulheres presentes na minha educação. Com elas aprendi os trejeitos das mãos, os tiques e a postura do corpo, e as sutilezas da voz que poucos homens conheceram. Aprendi a sentir e me emocionar de maneira feminina desde cedo, me apaixonando e vivendo para o amor.

Dai chegar a conclusão que fui caça, muito mais que caçador, e que por ser assim tão feminino sempre fui tirado como gay, tanto por homens, quanto por mulheres. Estas então tem uma tentação incrível em querer tirar a prova, saber a razão do que há por trás de toda aquela aparente viadagem.

E a sucessão de situações em que estive metido, tendo que afirmar minha masculinidade e tirar a prova dos nove quando requisitado, levou-me a um outro estereótipo, o de ser galinha. Ou seja, para a maioria das mulheres que conheci sou um GG!

"Ta legal, mas onde você quer chegar com esse papo todo?"

Quero dizer que estão certas as mulheres francesas, intelectuais e atrizes, que assinaram o manifesto contra a crucificação masculina.

Todos que vivem essa dicotomia de viver, ou ter vivido o prazer do jogo da conquista, sabem das características de cada situação que fazem (ou não) o homem soltar o leão, a fera da libido que existe dentro de si, e que as vezes se vê metido em situações de assédio tidas como reprováveis pelas feministas de plantão. E aqui falo do homem normal, que vê a mulher na plenitude dos seus direitos, sem exclusão ou opressão.

O jogo da sedução é um jogo de mão dupla, que nos leva a saber o tempo certo de colocar as mãos por entre as pernas de uma mulher para estimular seu gozo, ou por trás da sua nuca para afagar seus cabelos antes de um beijo, ou a consumar uma apalpada mais ousada para lhe fazer sentir do seu desejo, e nas situações em que for mal recebido, houver a recusa, saber bater em retirada, numa boa. Não estando diante de um psicopata a mulher sabe como reagir quando não quer.

Não concordo que nessa abordagem, numa primeira tentativa seja usado o poder dado a alguém apenas por ser homem, ou por alguma situação social ou econômica. Agora, saber usar dos seus poderes, posto que no jogo da sedução o social e o econômico são a grande atração na conquista de determinadas mulheres, ah! isso ajuda.

Dizer que alguém aceita discutir um contrato na casa de praia do patrão, sem querer nada com ele é ingenuidade, e acusá-lo depois de assedio uma puta sacanagem.

Todas essas talentosas atrizes holywoodianas que ai estão fazendo parte do movimento #metoo, quando foram assediadas, como dizem, já não eram mais nenhuma criança, pin-ups em início de carreira.

Estavam diante de poderosas figuras que bem poderiam decidir suas carreiras, todos já carregados da fama de garanhões do show-business, ou seja, homens que gostam de mulher muito mais que de uma carreira de pó.

Vir com essa conversa mole de querer demolir o contato físico com se estivessem nuas passando por um corredor de machões do UFC, ou por uma fila de pedreiros de uma construção, não dá!

Ainda bem que temos ao lado do masculino as "belas da tarde", mulheres que gostam de homem, conhecem seu jogo, e que também fazem o seu."

Feliz Sem Idade - Neoguru Birya Sancho
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